Segundo informações dos media Portugueses parece que o Jaguar XF 2,2 litros a Diesel com 190 cavalos já se encontra disponível para encomenda em Portugal para os primeiros clientes.
Convenhamos que é uma beleza de carro com um design fabuloso e um aprumo muito eficiente. Este motor vem com certeza alinhado com o que será o maior assomo de vendas dado que o diesel com esta cilindrada é a opção mais procurada. Mesmo assim estamos a falar de uma viatura que está a partir de 58.000 Euros.
As performances são “normais” tendo em conta que pensamos que os técnicos da Jaguar quiseram dar primazia ao conforto de condução em detrimento das prestações desportivas, o que tendo em conta o segmento e a concorrência não me parece uma má ideia. Perde em irreverência, mas ganha em racionalidade.
Caixa de 8 velocidades para que as transições de rotações sejam as menos esforçadas e que possibilite dessa forma uma economia considerável de combustível aliada ao sistema Start/Stop e a um mais eficiente controlo de combustível. Assim consegue os 0 aos 100km/h em 8,5 segundos e uma velocidade máxima de 225 km/h.
Isso traduz-se em apenas 5,4 litros aos 100km de circuito combinado e emissões de 149 g/km.
Aceitável, não achas?
Ainda há quem se oponha aos motores Diesel, ainda que estejam a evoluir mais que os de ciclo Otto nos últimos anos. Antes considerado vetustos e de desempenho limitado, hoje conquistam espaço nos segmentos mais nobres do mercado automobilístico mundial conciliando força, longevidade e eficiência.
http://dzulnutz.blogspot.com/
Por falar nisso, acabei de testar uma carrinha 520d que me deixou impressionado. Não apenas pela prestação e poupança de combustível, mas acima de tudo pelo silêncio do motor que há uns poucos anos atrás era um dos defeitos dos modelos diesel.
Do lado de cá do Atlântico infelizmente há restrições jurídicas absurdas a impedir a comercialização regular de automóveis com capacidade de carga inferior a 1000kg com motores Diesel, isentando apenas a veículos com capacidade para transportar 9 passageiros além do condutor ou aos 4×4 com caixa de transferência (ou diferencial central) de dupla velocidade da capacidade de carga mínima de 1000kg. A berlina 520d, em um teste comparativo contra o Toyota Prius, ainda apresentou consumo de combustível mais contido, e a considerar a própria característica da ignição por compressão os motores Diesel são mais facilmente adaptáveis ao uso de combustíveis alternativos. O único senão é o uso de combustíveis gasosos como o gás metano ou o GLP, mas o Prius em função da duração da abertura das válvulas de admissão acaba por estar sujeito a problemas de “backfire” provocados pelo retorno de mistura ar/combustível ao coletor de admissão…
http://cripplerooster.blogspot.com/2011/09/ciclo-atkinson-e-os-hibridos-atuais-um.html
Não tinha ideia dessas restrições absurdas nos dias de hoje. Esperemos que venham a reconsiderar isso. Nem que não seja por pressão das marcas envolvidas.