Mini Coupé

Bem, digamos que a pergunta veio à minha mente, quando vi este pequeno desportivo que perdeu utilidade prática, passando a ter apenas dois lugares, mas ganhou em genica e em diversão. Afinal, parece que é um brinquedo para que os adultos se divirtam como quando nos compravam um triciclo em criança, ou mesmo um carrinho de pedais que na altura nos parecia voar pela imaginação.

Este Mini Coupé parece que só pode ser fruto de imaginação mesmo, porque as dimensões, design e performance parece só fazer sentido quando falamos de um produto lúdico e que serve para fazer um rombo na carteira.

Mas será que é apenas um Brinquedo Caro?

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Essa pergunta tem que se fazer de outra forma a meu ver. Será que pode ser chamado um brinquedo a uma máquina que é um peso pluma e tem um motor de 211 cavalos com 260 Nm de binário (Versão Mini John Cooper Works Coupé)?
Algo me diz que se o chamarmos de brinquedo é capaz de ficar algo furioso e vingar-se em pleno asfalto.

Com uma redução em altura na casa de 52 milímetros mais baixo que a versão normal, assim como pormenores como um spoiler aerodinâmico dinâmico e activo (similar ao Porsche) no tejadilho traseiro para o agarrar ao alcatrão em velocidades superiores, o Mini está todo vestido para impressionar.

Motores e Versões para todos os Gostos

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Quando se pensaria que ao terem a coragem de lançar um modelo que poderá ser controverso, lançariam apenas uma gama de motores, eis que colocam 4 versões para todos os gostos:

MINI John Cooper Works Coupé: Com um motor de 4 cilindros e que debita 211 cavalos às 6.000 rpm e um binário de 280 Nm, aceleração dos 0 – 100km/h em apenas 6,4 segundos, uma velocidade máxima de 240km/h e um consumo médio de 7,1 litros aos 100km.

Mini Cooper S Coupé: Também com um motor 4 cilindros com turbo de 184 cavalos e 260 Nm de binário, com aceleração dos 0 – 100km/h em 6,9 segundos e uma velocidade máxima de 230 km/h sendo o consumo mais interessante de 5,8 litros aos 100km.

Mini Cooper Coupé: Também com 4 cilindros, mas com apenas 122 cavalos, 160 Nm de binário e uma performance a rondar os 9 segundos para chegar aos 100km/h, mas mantém uns respeitáveis 204 km/h de velocidade máxima e apenas 5,4 litros aos 100km.

Mini Cooper SD Coupé: Esta é a surpresa ou talvez não ao colocar um turbo-diesel de 4 cilindros com 2.0 de cilindrada enquanto que os restantes eram 1.6 turbinados. Os 143 cavalos e os 305 Nm de binário fazem-no ter comportamentos mais desportivos, mas a performance ressente-se no arranque pois apenas consegue 7,9 segundos dos 0 – 100km/h e uma velocidade máxima de 216 km/h, mas recupera em poupança pois o consumo médio baixa para apenas 4,3 litros aos 100km.

Fantástico!

Condução de Excepção

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Mas penso que voltamos à ideia da brincadeira quando pensamos na condução propriamente dita, porque me parece, apesar de não ter experimentado ainda, que a sua condução será fantástica dada a baixa altura, perfeita dimensão lateral e rigidez do chassis.

Se isso não suceder, dever-se-á apenas à electrónica e às ajudas de condução que por mais de uma vez, tornam a condução mais segura, mas perde em “alma” do carro que deixa de transmitir toda a garra que poderia soltar em percursos que o exigissem.

Com certeza, tentarei experimentar uma destas belezas, para depois expor aqui o seu resultado.

Entretanto deixo uma galeria de fotos absolutamente maravilhosa e um vídeo de apresentação que expressa a condução deste pequeno grande desportivo.

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Publicado por Rui Nunes

Adoro automóveis! A sério, sou capaz de passar horas a falar do que gosto ou não de um carro. No entanto, sou incapaz de discutir pormenores técnicos ou de estatísticas. Mas tenho muito claro o que me faz gostar ou não de um automóvel e é isso que quero partilhar aqui.

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