Tenho uma relação de amor/ódio com o novo Mini porque por um lado nunca o considerei uma versão mais fiel das emoções que nos dava a versão clássica. Tal como tinha sido o Fiat 500 mais consensual em que é de facto, uma verdadeira reconversão de um clássico para a era moderna. Já o Mini sempre foi conflituoso. Ninguém duvida de que se trata de um excelente carro, aliás porque foi produzido por um grupo soberbo que simplesmente não sabem fazer carros maus.
No entanto, sempre pareceu que estava a tentar ser o anterior Mini, mas sem conseguir conseguir ser o seu substituto. Não posso apontar bem a razão mas poucos o conseguem também. Ou é porque é demasiado grande e diferente da versão original, ou só porque perdeu aquele aspecto de maníaco suicida da estrada. Já andaste num Mini antigo a toda a velocidade a descer uma encosta tortuosa? Eu já e não é bonito. Sempre me pareceu um kart com metal a toda a volta. Daí que a condução de um novo Mini feito pela BMW se trata de algo completamente diferente. A questão é que também nunca chegou a ser tão bom como um BMW Série 1.
Mini Roadster Será Um Verdadeiro 2 Lugares Arrebatador
Obviamente ainda não o experimentei e portanto não posso assegurar o que o instinto me diz, mas este novo modelo da Mini parece ter tudo para nos deixar de sorriso aberto. Estamos a falar inclusive de finalmente começarmos a vê-lo como um novo modelo de raíz e não apenas um mero sucessor. Este carro deixa-nos pensar de novo nos belos roadsters de outrora que tantos prazeres nos deixaram.
A base mantém-se praticamente a mesma anterior do Mini Coupé, mas o intuito será concorrer com o segmento de um Mazda MX-5 como será fácil de perceber pelo desenho e configuração. Com apenas 3,7 metros de comprimento e 1,68 metros de largura, estamos a falar de um carro bem interessante, não achas?
Os pormenores fazem toda a diferença, mas neste caso podem se tornar mesmo o que torna um modelo que anteriormente nunca me apaixonou, numa solução que procurarei testar muito em breve.
Por enquanto deixo-te as fotos, mas também tentarei em breve deixar-te o vídeo de apresentação real.
Eu adoro isto. Duas máquinas fabulosas que nos deixam absolutamente alucinados quando estamos ao volante destas “bombas” sobre rodas, mas quando estão um ao lado do outro numa corrida underground parece que os batimentos cardíacos começam a acelerar descontroladamente.
Só ouvir o som dos motores de um Ferrari 458 Italia Bi-Turbo e de um Lamborghini Aventador LP700-4 em verdadeira competição deixa os pêlos arrepiados, mas conduzi-los será sublime. Daí que certamente quererei dar umas boas voltas a estas máquinas. Tentarei a minha sorte em breve. Até lá, deixo este vídeo para que possamos todos apreciar imagem e som que sai daqueles escapes brutais.
Ferrari 458 Italia Bi-Turbo
Performance:325 km/h e 3,4 seg dos 0 aos 100km/h. Bombástico, certo?
Esta máquina tem 570 CV às 9.000 rpm. Mas segundo o que fui informado, parece que nesta versão do vídeo a Underground Racing conseguiu colocar um sistema Twin-Turbo ligado à alimentação e com isso levou o motor para uns incríveis 700 CV. Agora sim, temos concorrência.
Lamborghini Aventador LP700-4
Performance:350 km/h e 2,9 seg dos 0 aos 100km/h. Dá para suar, não achas?
Esta máquina tem 700 CV às 8,250 rpm e sem ajudas da Undergound Racing. Portanto vem assim de fábrica o que é sempre bom.
Mas deixemos isso de lado por agora e coloquemos o foco apenas no poder que sai destes motores.
Tive novamente a oportunidade de testar um dos automóveis que mais me fascinam e desde longa data sou um fã da BMW, como já se deve ter percebido. Desta feita, eu experimentei a nova Carrinha BMW 520d Touring por Terras Alentejanas e o resultado foi bem mais do que satisfatório.
Já anteriormente eu tinha experimentado o BMW Série 1 Cabrio, portanto tinha já uma ideia de alguns pormenores de condução que a BMW tem introduzido recentemente nos seus modelos. No entanto, uma coisa é conduzir um Série 1 com um chassis reduzido e pensado para um Cabrio com as condicionantes que isso tem a nível de dinâmica e outra coisa era experimentar uma carrinha volumosa e familiar com algum peso e um motor bastante diferente do que equipava o BMW 118d.
Portanto, a primeira coisa em que pensei quando fui pegar nesta beleza de carrinha, foi simplesmente que iria conduzir um carro sem alma ou enfadonho.
Ora Sou Uma Carrinha BMW 520d Touring Familiar, Ora Sou Uma Bala
A sensação com que fiquei assim que tive oportunidade de a testar em velocidade de cruzeiro era que esta carrinha podia se tornar uma autêntica bala se embalada em estrada corrida. Ao pensar desta forma, a próxima ideia seria que se tornaria difícil travar esta “bala” com rodas. Nada mais longe da verdade, porque os seus enormes travões de disco têm a capacidade de nos deixar com uma sensação estranha no estômago ao travar brutalmente e combatermos a inércia da velocidade atingida.
O desenvolvimento inicial de uma situação parada não é de todo pastoso. Tudo depende da rapidez da pressão que se dá ao acelerador, onde depois o reforço da energia por parte da sua gestão dinâmica dá maior ou menor propulsão ao motor para que possa competir inclusivamente com os restantes concorrentes mais leves. Tudo porque o motor é realmente delicioso. Um 4 litros diesel que produz uns bons 380Nm e 184 cavalos de potência, sendo que muitas vezes pensamos estar perante um motor bem mais potente, muito por culpa da transmissão automática e da gestão tecnológica da propulsão desta Touring.
Consumos Abaixo da Média
Há uma realidade inerente a todos os testes. Como temos de testar todas as vertentes da sua dinâmica, a avaliação real do consumo tende a ficar algo prejudicada. No entanto, como felizmente tive muito tempo para experimentar várias facetas, seja em auto-estrada, como nas estradas sinuosas em direcção ao Crato no Alentejo, pude verificar que o seu desempenho esteve quase ao nível do que anunciam dos meros 5,2 litros aos 100km. Mas a maior parte do tempo, a sua performance esteve nos 8,7 litros aos 100km, porque basicamente eu esforcei o BMW 520d Touring sempre que pude pelas colinas serpenteantes do percurso até às belas vilas do Marvão e Castelo de Vide. Mas é de louvar a poupança de combustível que conseguimos com uma condução mais “normal”, assim como as poucas emissões de CO2 registadas de 140 g/km.
Design Agressivo mas Consistente
Em certas medidas poder-se-ia dizer que a BMW estaria a adoptar a estratégia da Porsche em que não se muda em algo que já é um vencedor. E teríamos que lhes dar razão, mas as mudanças que foram implementadas no BMW 520d Touring são pormenores que fazem de facto, no seu todo, uma ENORME diferença.
Os faróis dianteiros mais “rasgados” com detalhes LED que os tornam ainda mais impressionantes num final de tarde, assim como os vincos da carroçaria longitudinais que marcam a sua característica aerodinâmica, os faróis traseiros com um novo desenho, mais actuais e mais personalizados, assim como se denota uma sofisticação no seu todo como um carro topo de gama. Mas o que mais me impressionou foi que ao contrário da versão anterior, esta parece ter uma dianteira muito mais proeminente e poderosa por ser também mais “magra”, assim como a linha que vai ao pára-brisas ser mais aerodinâmica como se poderá ver pelo vídeo abaixo apresentado.
Apesar de não parecer de forma imediata mas esta BMW 520d Touring é mais comprida que muitos SUV’s incluindo o meu. Dei-me conta disso em alguns estacionamentos lisboetas onde tentei aparcar e que me fizeram suar bastante para o conseguir apesar das ajudas electrónicas como os sensores de parqueamento e a câmara traseira que nos indica o ângulo de direcção a seguir. Segundo as especificações tem quase 5 metros de comprimento e 2 metros de largura se contarmos com os espelhos abertos.
E isto torna-se bastante inconveniente quando tentamos ir a vilas históricas como foi em Castelo de Vide onde quase nos arriscávamos a deixar a nossa pintura pelas paredes de pedra das ruas super apertadas. O aperto era tanto que quando passávamos por uma destas situações não podíamos deixar de dar um pequeno riso nervoso para descontrair do stress inicial. Acreditem que é muito complicado e certas vezes tivemos que fechar os espelhos para passar nos cantos mais apertados. Mas também quem manda nos aventurarmos por estes caminhos tão complicados com uma viatura destas? Bem, talvez por ser uma delícia viajar neste carro que nos convida a deambular por todos os caminhos de Portugal e arredores.
O tecto de abrir panorâmico era uma verdadeira jóia para quem gosta de apreciar todo o ângulo de visão e sentir o sol a graciar-nos com os seus raios quentes num final de Verão. Também nos permite por vezes ver certas maravilhas das paisagens que percorremos que noutras viaturas nos passariam despercebidas pois não nos permite olhar para cima (desde que não seja o condutor, pois claro! ;-)). A abertura faz-se de forma automática com um leve toque de um botão.
O painel de instrumentos está completamente ergonômico em termos de distância do ângulo do condutor, com uma separação visível entre o condutor e os passageiros e o volante possui praticamente todos as funcionalidades mais utilizadas tais como as patilhas da transmissão automática assistida.
BMW 520d Touring com Pack M
Esta bela carrinha tinha o Pack M que era uma verdadeira pérola para quem dar um toque mais desportivo não apenas à sua condução, mas também à sua estética. O Pack inclui pormenores com a Insígnia M como é seu apanágio, assim como equipamento que verdadeiramente modifica a forma de condução.
Entre as suas componentes, destacam-se os aventais dianteiro e traseiro que proporcionam maior downforce assim como o difusor e spoiler traseiro para garantir maior estabilidade a altas velocidades e acredita quando digo que se revela na condução. Até agora, tirando o Mercedes-Benz E500 que testei, ainda não tinha encontrado uma viatura que se agarrasse tão bem à estrada em alta velocidade. Mas também é ajudado pela suspensão desportiva M o que envolve a Suspensão normal, Suspensão Sport+ e Suspensão Sport++, mas atenção que a versão Sport++ desliga definitivamente o controlo de tracção o que não é muito recomendável caso queiras um mínimo de condução segura, assim como pelas jantes bem bonitas de 18″. Já no interior, o nível estético cifra-se no volante em pele, nos bancos mais desportivos e adaptados a cada pessoa, seja condutor ou passageiro e nos já falados frisos M.
O que é certo é que esta BMW 520d Touring faz virar muitas cabeças quando passa. De facto é impressionante quando a vemos em presença porque as suas dimensões bastante volumosas e o seu design desportivo tornam-na mesmo muito chamativa.
Versatilidade é a palavra de ordem na BMW 520d Touring
A bagageira é extremamente funcional, tendo inclusive o vidro traseiro um comando de abertura fácil para quando chegamos com sacos de compras, assim como o protector de bagagens recolhe nesse momento para mais fácil utilização. A quantidade de mecanismos e facilidades da bagageira são demasiados para os expor aqui a todos até porque nem precisei de os utilizar a todos. Mas posso dizer que o espaço normal e sem baixar os bancos é de 560 litros o que em termos práticos representam umas 4 malas daquelas de viagem de porão enormes. Sim é muito grande mesmo. Não contente com isso ainda podes rebater facilmente os bancos e beneficiar de mais espaço.
O espaço Interior para todos é sobejamente suficiente e comprovadamente relaxante. É quase impossível viajar mais do que 30 minutos sem que todos os passageiros adormeçam como se estivessem num maple relaxante.
Transmissão Automática de 8 Velocidades
A caixa automática de 8 velocidades é talvez um dos seus pontos mais atraentes, pois basicamente não se sente a engrenagem das mudanças a não ser pela diferença de rotações no painel. Na realidade a sua caixa automática é tão boa em conjunto com o motor potente que se tornou para mim uma referência neste momento para qualquer carrinha Touring e sinceramente, terão que penar na concorrência para chegar a este nível. Neste momento, para mim, figura como uma das melhores do mundo no seu segmento. Podemos simplesmente deixa-la em “Drive” e não sair da mesma que mesmo assim não ficamos desiludidos. Os meus parabéns por isso, BMW! Conseguiram um produto 5 estrelas.
Agora estou curioso em descobrir as versões com os motores mais potentes e verificar como ainda podem melhorar as suas performances.
Neste caso, esta viatura tem uma performance que pode agradar aos que desejam uma condução gradual e consistente, sem grandes aventuras, mas também pode ser entusiasmante e por vezes até algo assustadora em certas circunstâncias quando não estamos à espera de tanta potência em determinado momento. É sempre uma boa sensação. Não testei estas métricas avançadas pela marca porque simplesmente não achei relevante faze-lo numa Touring destas características. Mas pelo que a BMW nos diz, esta enorme carrinha consegue fazer os 0 aos 100km/h em apenas 8,2 segundos e tem uma velocidade máxima de 231 km/h mas sinceramente nem quis experimentar. Acho que esta viatura não deve ser usada para estas performances apesar de saber que estão lá em caso de necessidade como fugir de um ataque de um bando da máfia ou ter uns zombies em nosso encalço. Caso isso não suceda, o seu maior valor é a sua performance de longas distâncias com todo o conforto e consistência.
Por enquanto deixo abaixo as imagens que retirei deste teste assim como o vídeo onde fica demonstrado as mais valias desta bela BMW 520d Touring.
Qual a tua noção deste modelo da BMW? Tens diferentes opiniões?
Desde já agradeço de novo à Eurorentlei pelo seu apoio em me ter cedido amavelmente esta viatura com pack especial M, que faz parte da sua lista de veículos disponíveis para aluguer.
O Jaguar C-X16 tem ganho prémios por todo o lado do mundo, mas isso deve-se acima de tudo a alguns pormenores: estilo, design, branding e muita, muita paixão.
A marca britânica há muito que pretendia desenhar um desportivo com garantia desse nome e segundo a crítica generalizada parece que conseguiu com este modelo com um nome de código (C-X16) que lembra um episódio de mau gosto do Star-Trek.
O design esguio e longo da carroçaria do belo coupé desportivo não engana em termos de aerodinâmica, permitindo uma baixa resistência ao vento através dos seus vincos laterais bem nítidos assim como a posição das rodas nos cantos mais exteriores prevalecendo o seu espírito aguerrido e irreverente. O interior é completamente voltado para o condutor criando inclusive uma espécie de barreira entre o mesmo e o passageiro.
Pormenores de Fórmula 1
Quando investiguei mais sobre este modelo, uma coisa que imediatamente me ressaltou aos olhos foi o sistema ‘Prima para Passar’ que permite recuperar energia cinética da aceleração para conseguir mais energia de reserva para o momento de ultrapassagem com um acréscimo de binário 235Nm e 70kW. Fantástico estar num carro de produção.
Motor V6 híbrido Supercharged de 3,0 Litros de 380 Cavalos, 450Nm de Binário, inspirado no sistema de recuperação de Energia Cinética da Fórmula 1 (KERS) e uma carroçaria toda desenvolvida em alumínio, este é um desportivo feito de raiz a pensar em performance com inteligência e economia.
Para além disso, a sua performance em estrada deverá cumprir com os requisitos necessários. Afinal, dos 0 aos 100km/h em apenas 4,4 segundos e pode atingir os 300 km/h se exigir do mesmo.
Magnífico.
Fotos do Jaguar C-X16Deslumbrantes
O melhor seria de facto ter a possibilidade de o experimentar na realidade, mas enquanto não se consegue essa proeza, ver estas imagens de um desportivo deslumbrante é o que melhor podemos fazer.
A BMW fê-lo novamente. Convenhamos, o novo BMW Série 3 não é uma ruptura completa com o passado. Se o virmos, sabemos de imediato que é o novo BMW Série 3, no entanto as nuances demonstradas são por demais distintas e tornam-no de novo uma referência do sector. Os seus concorrentes devem temê-lo e com toda a razão.
Design Apurado e Linhas Actualizadas
Quanto poderão melhorar sucessivamente o design de um carro já por si considerado um aprumo da técnica? Essa é uma questão que os engenheiros da BMW se devem perguntar todos os dias quando se levantam para ir trabalhar.
Como melhorar algo já por si bem desenhado?
Talvez incutir novas tendências de design que são procuradas pelos actuais clientes e acima de tudo, reduzir a diferença que a Mercedes-Benz tem vindo a cimentar com a nova geração de Classe C conforme já mencionado anteriormente.
Pontos Especialmente Notórios
Os faróis mais delineados a cobrir desde a grelha em rim, a maior dimensão de todo o modelo, seja em largura como em comprimento, torna-o mais encorpado, mais robusto, mais dinâmico.
Isso faz com que o interior também tenha ficado mais espaçoso e confortável. Na verdade, a diferença entre um Série 3 e um Série 5 está cada vez mais esbatida, pelo menos no que implica ao espaço interior e mesmo no exterior. Aliás, o design de ambos é tão similar que é difícil constatar onde começa um e onde acaba o outro. Mas nem por isso ficou mais pesado. Antes pelo contrário, ficou cerca de 40 kg mais leve que o anterior modelo. Não parece assim tanto, mas repara, tem maiores dimensões e ainda menos peso, tornando-o com certeza mais dinâmico e interessante de conduzir.
Com três variantes de equipamento, a Sport, Luxo e Moderna, cabe a cada comprador verificar qual a Linha de Equipamento que lhe dá maior prazer, mas em comum terá sempre a configuração do cockpit dirigido praticamente para o condutor como é prática da BMW. Mas não esqueças que para 2012 está previsto uma versão de pack M.
Motores Possantes e Condizentes
Já falei do design e do aspecto aerodinâmico, mas os motores são dos elementos mais interessantes desta nova gama da BMW. Espera-se que sejam primeiramente 4 versões diferentes dos motores que equiparão a nova Série 3.
Desde o 328i com um 2.0 litros com um BMW TwinPower Turbo de quatro cilindros e 245 cavalos e 350Nm de binário desde as 1.250 rpm, o que permite uns interessantes 5.9 segundos dos 0 aos 100km/h.
Passando pelo 335i com um 3.0 litros e 6 cilindros, com 306 cavalos e 400Nm de binário às 1.200 rpm, passando assim a ser o BMW Série 3 da mesma gama mais rápido de sempre.
O 320d que será certamente de novo o mais vendido em Portugal, vem equipado com o BMW TwinPower Turbo de quatro cilindros diesel com 184 cavalos e 380 Nm de binário que também equipa a Edição BMW 320d EfficientDynamics que por sua vez consegue baixar o consumo para uns meros 4,1 litros de gasóleo aos 100km e reduz para 163 cavalos de potência.
Mas eis que chega o híbrido BMW ActiveHybrid 3 que irá com certeza fazer ponderar muitos potenciais interessados. Todos têm 8 velocidades nas caixas de velocidade manuais e muitas melhorias técnicas que de novo colocarão o Série 3 no patamar que lhe corresponde.
Claro que as versões BMW 320i, BMW 318d e BMW 316d estarão prestes a sair na Primavera de 2012, mas penso que as que terão mais saída em Portugal serão as versões já previstas do 320d e o 328i. Na verdade depende do estado económico do País, neste momento.
Dá uma vista de olhos à galeria de imagens do novo BMW Série 3 a ao vídeo que conseguimos para ti e diz-nos o que achas.
Vou ser muito directo e sincero quanto a isto. Eu NÃO ERA grande fã das anteriores versões do Classe C da Mercedes-Benz fosse ele Coupé ou não. Simplesmente sempre me pareceu um “pastelão” mais apropriado para senhores de meia idade que gostavam de ter um carro muito fiável e que durasse anos de utilização intensiva.
Portanto, daqui se depreende que não digo que os Classe C da Mercedes anteriores fossem maus, antes pelo contrário. Eram a opção até mais racional a fazer na aquisição de uma viatura que nos acompanhasse para a vida. Mas certamente faltava algo que dá o mote a este espaço de reflexão: a Paixão Automóvel.
Por muito que tivessem tentado. Não, não concordo com o que escrevi. Na verdade eles não tentaram sobremaneira dar um certo sex-appeal ou fogosidade às versões anteriores. Simplesmente não estavam virados para aí, porque queriam chegar mesmo àquele mercado racional e nada virado para curvas aerodinâmicas ou performances brutais.
Por isso é que é tão inaudito que tenham finalmente “arregaçado” as mangas do design e tivessem feito um Classe C digno de qualquer hipster que gosta de dar show-off e apreciar umas acelerações com estilo. Já não se pode dizer que as versões Classe C da Mercedes estejam minimamente atrás do BMW Série 3 ou da Audi A4. Antes pelo contrário, atrever-me-ia a dizer que o novo Mercedes-Benz Classe C250 e C220 Coupé (neste caso representados) estarão mesmo num patamar acima dos seus concorrentes com versões similares.
Lista de Equipamento de Relevo
Para se ter uma ideia dos pontos que considero mais interessantes da sua lista de equipamento (sendo algumas opcionais), passo a descrever:
Tejadilho com painel panorâmico deslumbrante com abertura, caso se queira sentir o vento a remexer os nossos cabelos.
Bancos Desportivos.
Bluetooth Audio Streaming.
Sistema de Som Harman/Kardon LOGIC7 com surround system.
Sistema de Telemóvel Mãos Livres.
Painel Display com 5.8″.
Vidros Auto-Escurecidos.
Interface iPod/MP3.
Faróis Bi-Xénon com direcionamento activo.
Jantes 18″ AMG.
entre outros…
Performance Controlada
Quando se fala em performance num modelo C250 ou C220 obviamente não estaremos a falar de um fantástico desportivo que ombreará com os pesos leves ao nosso lado. No entanto, deve-se pensar que igualmente não estaremos a falar dos anteriores pastelões. Exemplo disso é o binário de 229 lb-ft de Torque entre as 2,200 e as 4.300 RPM. Não é fantástico, mas sempre dá para impulsionar bem um volume coupé como este. Os 200 cavalos dão uma ajuda no caso do C250.
Em resumo:
Não estamos a falar do melhor carro do mundo, mas sem dúvida, muda um pouco o conceito que a classe C seja apenas para os racionais. Agora eventualmente podemos nos apaixonar por conduzir esta máquina. Tenho uma noção que o chassis deverá ser dos mais ágeis da marca, daí que será uma experiência interessante experimentar.
Que me dizes? Achas que finalmente a Mercedes-Benz estará no bom caminho para chegar aos corações dos mais apaixonados?
Parece que as notícias tristes não param de suceder em Portugal. São as crises financeiras, os despedimentos, encerramento de empresas e agora, um dos melhores eventos em Portugal termina de uma forma que se prevê longa e sem data de retorno. Estou a falar do Salão Internacional do Automóvel de Lisboa.
Tem poucas coisas que me fascinam nesta vida. Grande parte dessas coisas nem sequer são materiais. Tem a ver com a família, amizade, prazer de viver e reflectir, enfim… tenho uma parte de mim que é sumamente simples.
Das que são, também a lista não é extensa. Cifram-se em poucas coisas, mas que considero serem obras de arte em termos de design, de requinte.
As que interessam a este blog referem-se às belas máquinas automóveis. As que são feitas com reflexão, inspiração e muita, muita paixão.
Portanto, quando notícias destas surgem no horizonte, deixa-me ainda mais deprimido e triste por não ter na minha cidade natal um evento que traz alguns dos mais belos modelos da nossa praça num único local.
Bem sei que a situação não está nada famosa para o sector de onde se diz que houve um decréscimo de 600 milhões de euros desde o início do ano.
No entanto, deve-se considerar que o mercado existente não deveria ser esquecido e um salão automóvel, apesar de eventualmente mais modesto, poderia ter um impacto significativo pelo menos em termos de branding e força de marca.
Nesta situação apenas há a possibilidade de eventualmente visitar os nossos vizinhos em Espanha onde existem inúmeras feiras de automóvel e onde podem ser visualizadas aqui, mas no Reino Unido, por exemplo também foi cancelado sem data prevista de retorno.
Parece que a crise mundial também afecta as grandes marcas automóveis. Esperemos que isso não faça com que se perca o interesse.
O Fiat 500 já era um daqueles veículos que nos deixa sempre com um assomar de sorriso nos lábios e é quase unânime que é dos conceitos retro aplicados à era moderna mais bem conseguidos. Desde então, a marca italiana tem tentado por todos os meios, aproveitar o enorme sucesso deste modelo para se reinventar e alavancar praticamente toda a mística da mesma atrás desta onda de charme do pequeno citadino. Desde mais de 500.000 formas de personalização, até pequenos reajustes na carroçaria, como o Cabrio e o mais desportivo Abarth, tem sofrido mutações constantes sem contudo perder a sua mística e apelo.
Fiat 500 TwinAir com pequenas Alterações mas com grandes Diferenças
O Fiat 500 TwinAir é o resultado da experiência que a marca italiana tem obtido ao longo destes últimos anos com reajustes à sua nova coqueluche e se bem que o Abarth seja o expoente máximo do seu carácter desportivo, parecia faltar alguma pujança e vigor ao 500 para se impor no mercado sem ser pela vertente racing já ocupado pelo 500 Abarth.
Logo, foi apenas lógico que tentassem optimizar o motor para performances mais “vivas” mas mantendo o carácter mais económico de consumo de combustível pois a vida está cada vez mais cara e os combustíveis apesar da descida desta semana, prevê-se que subam dentro em breve.
Foi então que a Fiat optou por equipar o seu 500 TwinAir com um motor premiado como “Motor do Ano 2011” com especial incidência para a versão de 85 CV que consegue melhores reprises em cerca de 25% e poupança de combustível em cerca de 30%. É aliás o motor mais ecológico com menor libertação de CO2 do mundo, com apenas 92g/km e um dos que menos consome, com médias de 4l/100km. Só por aqui tem o meu aplauso de pé.
No entanto, não se quis ficar por aqui e as suas performances não foram descuradas, com 173km/h de velocidade máxima, aceleração dos 0-100km/h em apenas 11 segundos (estamos a falar de 80CV, ok??) e um binário de 145Nm a 1900rpm.
Será que ainda pode melhorar? Sim, sem dúvida. Para o tornar algo distinto dos seus irmãos de guerra, decidiram dar-lhe uns acabamentos e pormenores que mostram o seu carácter individualista. Entre essas diferenças visíveis contam-se as jantes de liga leve “Total Black”, maçaneta da porta e rebordo em cromado, kit desportivo com spoiler e tubo de escape em cromado, tejadilho em cor “Piano Black”, tablier em preto acetinado, assentos desportivos, etc.
Mas existe como em tudo o que sai com a marca 500, inúmeros outros pormenores que na verdade também irão pesar na tua carteira, dado que o carro é realmente lindo mas custa o seu peso em ouro quando comparado com outras opções no mercado. Mas convenhamos que o Fiat 500 sempre esteve num patamar à parte e a todos os níveis sem concorrência.
Só de ver este anuncio com o Fernando Alonso do novo TwinAir é algo que nos deixa de sorriso de orelha a orelha.
E tu? O que achas deste novo Fiat 500 TwinAir? É algo que estaria nas tuas ambições?
E neste caso foi bem conjugado com um ensaio que eu vinha a preparar há já alguns meses. Trata-se do BMW 118d Cabrio, de motor diesel 2.0 de 143 cavalos às 4.000 rpm.
Performance do BMW 118d Cabrio
Um erro comum é considerar que 118d poder fazer referência a 1.800 cc, mas trata-se apenas do modelo em si e não o que diz respeito ao motor do mesmo. Neste caso tem 1995 cc e um binário de 300 Nm logo às 1750 rpm. E é isso que gosto dos motores a diesel: o binário é sempre tão apelativo que compensa largamente algum frissom competitivo e rotações mais extremas em algumas circunstâncias.
Neste caso, o BMW 118d demonstrou genica e mesmo uma velocidade de ponta considerável (máximo de 208 km/h) tendo em conta que se trata de um cabrio e poderia ter questões em termos de aerodinâmica. O que ficou claramente demonstrado foi que em termos de recuperações a alta velocidade tende a ser um pouco mais pastoso que os seus irmãos mais encorpados. Tarda a apanhar de novo a velocidade mais alta após alguma travagem necessária ou redução pontual. Fica tal força bem patente nos 9,5 segundos dos 0 aos 100km/h apontados pela marca mas que eu nunca consegui fazer em menos de 10,8 segundos.
Com sistema Start/Stop e com apoio tecnológico de “aconselhamento” de condução eventualmente conseguimos atingir os anunciados 4,8 litros aos 100km. No entanto, no teste efectuado e recordo que foi devido a estarmos a testar as suas reprises e performance, o que completamente prejudica o teste de consumo, nunca esteve abaixo de 7 ou 8 litros.
Conforto ao Ar Livre
Mas é com os cabelos ao vento que melhor apreciamos este BMW que sempre surpreende pela positiva em termos de conforto versus dimensão. Quando pensamos num veículo com estas dimensões e ainda por cima com a função cabriolet o que eventualmente prejudicaria ainda mais a capacidade da bagageira é com agradável surpresa que constatamos que existem verdadeiros quatro lugares, com opção de um quinto se for uma pessoa bastante mais magra e a bagageira realmente consegue levar duas malas de viagem e uma série de outros acessórios pois aproveita bastante bem todos os recantos da estrutura traseira como aliás se pode ver um pouco nesta foto abaixo já sem as malas, mas ainda com umas caixas de vinho que comprei na belíssima Herdade de Peramanca, os quais aliás recomendo vivamente (isto se não conduzir obviamente!!).
Mas sem dúvida foi um dos pontos altos deste carro que quebrou a minha ideia de que num cabrio pequeno podíamos esquecer trazer bagagem. Aliás, numa utilização do dia-a-dia, poderá mesmo servir de 1º carro, sim não estou a brincar, para fazer as suas compras de supermercado ou até levar um carrinho bebé. Sim, é mesmo verdade. E não se fica por aqui… se baixar os bancos traseiros ainda pode levar coisas mais volumosas como uma prancha de wakeboard ou de kitesurfing sem problemas. Sim, isso é um must neste belo carro multifacetado.
Os bancos são mesmo confortáveis e foi um dos pontos alvo de melhores comentários pois acomoda-se muito bem ao nosso corpo e mesmo em viagens mais extensas como a viagem de volta do Algarve para Lisboa, não sentimos o peso da viagem. Com pequenos espaços onde acomodar pequenos objectos, é sempre uma forma de ter sempre à mão coisas como o telemóvel que tem direito a compartimentos especiais como no apoio lateral ou mesmo nas portas.
Já a suspensão, devido ao seu carácter cabriolet e portanto reforçado na sua estrutura para tal conceito, notou-se em algumas situações um toque algo duro quando passamos por algumas irregularidades na estrada mas em todo o caso foi sempre confortável no geral.
Com a capota subida, é quase um coupé, não fosse ainda um ligeiro assobio da insonorização que não pode nunca ser perfeita numa capota de lona, apesar de a verificada no Mercedes-Benz E500 ter tido um desempenho ainda melhor, mas não comparemos o incomparável em termos de modelos e conceitos. Se descemos a capota de lona tarda cerca de 22 segundos e aí é como todos os cabrios. Ar livre e sorriso nos lábios.
Condução Dirigida
Esta expressão é mesmo apropriada pois dá para entender que uma das suas mais valias que é o chassis bem desenhado e seguro faz com que a direcção tenha que ser muito mais assertiva e dirigida para o caminho a seguir. Eu explico melhor, enquanto que em alguns modelos temos de dar pequenas compensações e de alguma forma não deixar o volante quieto, no 118d temos mesmo que indicar o caminho a seguir e confiar que o chassis vai manter a trajectória sem vacilar, porque se experimentamos pequenos toques de volante de compensação, dá-lhe alguma instabilidade. Ou seja, não é um defeito, mas uma virtude.
Quando comparando um grande sedan como um Série 5 ou um Série 7 e o comparamos com a condução deste Série 1 o que salta à vista, salvo as inevitáveis diferenças de segmento, motores e equipamento, é a condução mais curta, mais dirigida que não necessita de compensações em termos de dimensão da viatura, o que permite neste caso conduzi-lo com o mesmo divertimento de um kart.
Mas a questão que se coloca ao fim de todo este ensaio é: Será um carro a comprar em comparação com outras opções coupé ou sedan em oferta no mercado?
A resposta é um surpreendente SIM! À partida optaríamos por um outro tipo de veículo porque anteriormente, os cabriolet não eram verdadeiramente práticos a não ser para o seu objectivo primordial que era o de aproveitar o ar livre, mas convenhamos, isso seriam apenas uns 3 ou 4 meses por ano. No restante período sempre podia parecer inócuo e por vezes até inconveniente.
Mas o que é um facto é que este pequeno carro é uma solução para todos os meses do ano e com certeza nunca nos deixa mal no nosso dia-a-dia. Antes pelo contrário. Tanto que já está na nossa lista de compras futuras caso venhamos a trocar um dos nossos carros. Apenas… não escolheria o branco. 😉
Por agora, deixo apenas uma galeria de imagens que tirei em Ovar e um vídeo está prestes a ser produzido para apoiar este ensaio.
E a tua experiência e opinião? Já o experimentaste ou tens comentários a fazer? Tens o teu espaço já aí embaixo.
Tentei fazer um título mais elaborado, mas sinceramente, quando vi todo o nome de código deste belo Mercedes-Benz C 63 AMG Coupé Black Series desisti porque basta ler apenas de um só fôlego para sentir o sangue a correr mais rápido. O que é um facto é que este modelo que alguns poderiam considerar até algo conservador ( afinal estamos a falar de um classe C ), tem tudo para deixar qualquer amante da performance automobilística a saltitar de contentamento. Não é por acaso que a marca germânica até o apelida do Classe-C mais poderoso de sempre.
Garra, Poder e Performance no corpo de um Classe C
Sim, estou a repetir-me, mas é com uma certa intenção. Afinal, o mais surpreendente é que quando por vezes falamos num Mercedes-Benz classe C, normalmente pode surgir um certo bocejo. No entanto, há que dar a mão à palmatória e entender que o C nunca foi um carro mau. Antes pelo contrário. Sempre fiável, robusto e em quem podíamos contar para nos deslocarmos do ponto A o ponto C sem problemas quando passava pelo ponto B. Portanto, um excelente carro!
Mas pela sua adesão massiva por parte de taxistas, senhores de cabelo branco e um certo ar enfadonho, tendia a deixar-nos sempre com um certo ar indolente e sem paixão. Sim, também sei que os taxistas, os senhores de cabelo branco e um certo ar enfadonho é que estão certos por escolherem talvez a melhor solução do mercado. Mas não deixa de ser um lugar comum… e lugar comum é algo que o novo Mercedes-Benz C 63 AMG Coupé Black Series não é, com certeza.
Quais são então os principais atributos deste novo “diablo” da marca alemã?
Com um aspecto robusto, encorpado e compacto parece que está mesmo a jeito para se lançar numa corrida frenética e isso é bem verdade quando se pulsa no acelerador deste automóvel de excepção. Apoiado pelo seu motor de 6,3 litros V8 debita uns impressionantes 517 cavalos e 620 Nm de binário, o que faz deste coupé, um verdadeiro desportista nas estradas de qualquer País do mundo. O seu poder de aceleração estima-se em apenas 4,2 segundos dos 0 aos 100km/h e eu sei que já expus aqui automóveis que superavam estas marcas, mas não estávamos a falar de um classe C.
Não. Estamos a falar de uma outra consciência. De um carro que um executivo pode levar para o emprego com um sorriso nos lábios, enquanto transporta a sua familia em segurança e conforto, para depois se dar ao prazer de acelerar quando está sozinho em estradas desertas só à espera de dar o seu melhor.
É a união entre a tecnologia desenvolvida em pista, para o conforto e segurança do dia-a-dia. E eu gosto!
Tanto que coloquei uma galeria de fotos já aqui em baixo para me deleitar!